Rio Monos

S.O.S NATUREZA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Se a fragilidade da vida é própria da condição humana, o poder
humano de destruir o ambiente potencializou essa fragilidade
de tal forma que abalou a noção de futuro.

Porque deixar invadir mais terrenos, derrubar arvores, devastar nosso ecossistema?

Qual a real necessidade humana?

A natureza esta sendo massacrada, devastada, e muitos só olhando, vamos fazer diferente, vamos mudar, preservar, ser mais sustentáveis.



Vivenciando (LIQUENS)


No dia 07 de novembro de 2009, nos do Blog APAS CAPIVARI MONOS, fomos a região de parelheiro fazer uma pesquisa.

Em meio à floresta e sua diversidade natural, observamos que algumas arvores tinham algumas “manchas” vermelhas vem acentuadas.

Estas “manchas” são chamadas de LIQUENS, que são seres vivos muito simples que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo e uma alga, geralmente se proliferam nos substractos mais variados: sobre rochas, solo, casca das árvores e madeira. São seres pioneiros nas rochas nuas, dos solos de florestas queimadas e de escoadas vulcânicas.

Porém um dos fares mais curiosos e que Olhamos os liquens vermelhos, podemos perceber que estamos em um local onde a predominância de ar puro e muito forte no local.

Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de metais pesados em áreas industriais.

Portanto quando você for a uma floresta e identificar uma mancha vermelha conforme a foto postada, pode ter certeza que você esta em um local onde há ar puro, mas lembre nunca os toque, porque são muito sensíveis e morrem facilmente.

Vandalismo na APA

terça-feira, 17 de novembro de 2009


Entre o canto de pássaros, muito verde e ninguém mais por perto, uma placa fincada ao lado dos trilhos da ferrovia de Engenheiro Evangelista de Souza, no extremo sul da cidade de São Paulo, anuncia: "É proibido transar sobre a linha férrea.

Logo abaixo, outro aviso. A "pena" é de "reclusão de dois a cinco anos e multa", conforme o artigo 260 do Código Penal.O aviso está errado, segundo a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente e a concessionária ALL, que têm logotipos na placa.

Segundo elas, foi efeito de vandalismo.A secretaria explica: o autor da gracinha descolou as quatro últimas letras (adesivadas) da palavra "transitar" e colou de volta as duas últimas, chegando a "transar". De fato, as letras "a" e "r" estão desalinhadas na comparação com as restantes. As secretaria já pediu alterações à concessionária.

O "vândalo", porém, tem sua razão ao avisar que sexo nos trilhos não está liberado. O artigo 233 do Código Penal proíbe "ato obsceno em lugar público" e prevê "detenção de três meses a um ano, ou multa". Já o 260 prevê prisão ou multa a quem "impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro".


Cratera da Colônia

domingo, 15 de novembro de 2009


A cratera da colônia é um patrimônio histórico e contém grande valor científico a  ser explorado. O ecossistema formado dentro da cratera pode responder diversas questões, como as formações rochosas, o clima e a biodiversidade na época de sua formação estimado em 36 milhões de anos.




A área está protegida pelo CONDEPHAT, é cercada e possui diversas placas de sinalização indicativas, no entanto, é possivel ver ao longe construções de casas.


Somente através da concientização dos moradores  e da iniciativa privada será possível impedir a invasão de áreas como esta e outras.



Veja mais fotos no link

Ecoturismo na APA

sábado, 14 de novembro de 2009


O ecoturismo na região da APA está em pleno desenvolvimento em virtude das atividades de fomento desenvolvidos pela Associação dos Empreendedores do Ecoturismo da APA Capivari Monos em conjunto com órgãos governamentais e agentes de turismo.




O inter-relacionamento dos segmentos de Monitores de Turismo, Agências de Turismo, Proprietários de Terra, Empreendedores e Serviços de Apoio é promovido pela Rede de Associativismo Regional cadastrando e capacitando monitores e agentes.

Muitos monitores cadastrados cresceram na região e já exploravam o local conhecendo os caminhos e trilhas por grau de importância e dificuldade. O treinamento em primeiros socorros, curso de busca e salvamento na selva além de outros, através de palestras e cursos, possilibitou a profissionalização da atividade exercida por alguns moradores da região.

Os agentes de turismo programam roteiros de trilhas com destino a cachoeiras passando por tribos indígenas onde é possível ver toda diversidade de vida animal e vegetal além de formações rochosas como a cratera da colônia. Outro roteiro interessante é visitar a Fazenda Nossa Senhora das Graças onde os rio Capivari e o Monos se encontram para formar manancial responsável pelo abastecimento de água da Represa Billings.

VISITA APA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Visita APA em 07/11/2009.
Ficamos sabendo que o Rio Monos é o principal afluente do
Capivari e a bacia é denominada de Capivari_Monos.
O nome Monos foi dado ao rio pela presença do macaco
mono-carvoeiro, esse primata também conhecido como Miriqui
(Brochyteles arachnoides).

Um dia de lazer e novos conhecimentos, vivenciados
aqui mesmo em nossa cidade.
Beber das fontes cristalinas do Rio Monos, tomar
banho nas cachoeiras e andar por aquelas trilhas sentindo
o ar ainda puro do lugar é uma experiência que recomendamos
a todos!

Visita á APA

Olá pessoal,

Estou passando para contar a experiência maravilhosa que eu tive na APA Capivari Monos, no dia 07/11/09, eu e meu grupo, tivemos o prazer de conhecer a APA, que lugar espetacular, paisagens lindas, nem parecia que ainda estávamos em São Paulo, um sol gostoso, um ar puro um lugar esplendido.

Começamos já nos perdendo, passamos do local onde íamos encontrar nossa guia, a Gisele, que foi um amor de pessoa e que nos levou para lugares maravilhosos, mais logo nos encontramos com ajuda de uma simpática comerciante.

Nossa primeira parada foi no parque da Cratera de Colônia, onde há cerca de 36 milhões de anos, aconteceu a queda de um corpo celeste- meteorito ou cometa, cujo assunto já foi abordado no Blog.


Como não tínhamos autorização para falar com os Índios só passamos pela Aldeia Tenondé Porã, aonde vimos suas casas, e a CECI onde as crianças estudam.
Enquanto passamos uma imagem nos impressionou:
Era uma imagem tipicamente selvagem de uma criança que havia acabado de caçar um animal, um paradoxo visto que também nos chamou atenção foi saber que nas casas tinham até tanquinho elétrico.


Nossa segunda parada foi em uma casa abandonada, onde alguns guardas florestais estavam fazendo rapel, bem perto dali havia um posto policial desativado. Conversando com um dos guardas descobrimos que logo seria ativada novamente, pois as ocorrências naquele local estavam crescendo cada dia mais devido a um trilho de trem que as pessoas transitavam.


Nossa terceira parada foi para comer, mais como estávamos anestesiados com a beleza do local mal parávamos quietos, cada olhar uma descoberta nova.


Partimos do mesmo lugar onde paramos, fizemos alguns alongamentos e entramos na Mata onde passa o Rio Monos, tropicões dali, uma pisada na poça daqui, chegamos em uma ponte quebrada onde só um lado estava fixo, que medo, eu só consegui passar com o auxílio da nossa querida guia, foi uma aventura.


A nossa guia nos explicou sobre a mata, os bichos e por fim, chegamos ao local mais esperado, a cachoeira!
Que imagem fortalecedora, nos trocamos e entramos na água, a sensação da cachoeira nas costas era uma massagem, o lugar é renovador saímos de lá transformados e querendo voltar.


Queria muito agradecer nossa guia que muito nos ajudou se não fosse ela muita gente não passaria na ponte e nem conheceríamos tantos lugares inesquecíveis.

Quando tiverem oportunidades vão conhecer a APA Capivari Monos, vale muito apena.

Logo logo mais vídeos, fotos e informações sobre o nosso passeio na APA.

Aldeia Tenondé Porã

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Historicamente, sabemos que por volta de 1500, as tribos indígenas, habitavam o Brasil livremente e com a chegada dos portugueses e espanhóis iniciou-se ocupação das terras brasileiras.

A presença dos índios "Guarani" na região da cidade de São Paulo, Parelheiros, Marsilac e Colônia deu-se por volta de 1930, época em que a primeira família se fixou no local.
Por volta de 1978, existiam 8 famílias com aproximadamente 30 pessoas na região e o seu sustento se dava pela caça e pesca.

Com a explosão da urbanização, as cidades chegam até as aldeias antes isoladas e seus espaços demográficos são restringidos.


A poluição e a devastação das matas por extração de madeiras e outras riquezas, passam a
ser problemas enfrentados pelas aldeias indigenas.
a natureza) é primordial.

Uma preocupação ainda maior é passar para os jovens e crianças , sua cultura, segundo o Cacique Timóteo da Silva, da aldeia Tenondé Porá a continuidade da identidade de seu povo (língua, dança, religião e tudo o que está relacionado com 

Primeiramente as crianças são alfabetizadas em Guarani, para depois aprender a língua portuguesa.

Atualmente as aldeias indigenas dessa região contam com uma população aproximada de 900 pessoas, e reivindicam
a ampliação de sua área, junto aos Órgãos governamentais.
O Cacique dá uma lição de amor a natureza “Eles querem ser guardiões da Mata Atlântica”, o último reduto de fauna e flora existentes na Região.

Créditos:Extraido do Documentário/Audiovisual produzido pelos alunos e professores do SENAC.

Curiosidade Indígena.

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Pois é, o costume de se lavar diariamente no final da tarde era uma tradição indígena que acabou sendo copiada pelos colonizadores portugueses. Esta fato na época era estranho para os colonizadores pois os índios costumavam entrar no rio para se banhar mais de dez vezes por dia. Tanto que os portugueses, quando chegaram aqui a partir de 1.500, se assustaram. Pero Vaz de Caminha chegou a escrever que os nativos da terra eram tão limpos e tão formosos que deixavam qualquer europeu admirado.

Diante de tanta formosura e limpeza, os portugueses acabaram cedendo aos hábitos dos nativos. Começaram lavando os pés diariamente, depois passaram para uma prática mais regular de banho e, então, se entregaram totalmente ao banho nosso de cada dia.

Vamos Proteger as Águas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Com o surgimento da vida na terra o elemento água é de suma importância para a sobrevivência de todos os seres vivos, sem ela não haveria vida, mesmo assim tem-se desperdiçado inconscientemente. Segundo dados da ONU revelam que até 2050 mais de 45% da população mundial não terá acesso á água potável.
A terra é composta de 70% de água, apenas 2,493% é água doce, o mau uso da água tem causado preocupação em alguns países, se todas as pessoas do mundo consumissem como os americanos, seriam necessários cinco planetas Terra.
Segundo previsões, afirmam que nos próximos anos a guerra não será mais pelo petróleo e sim devido à escassez dos recursos hídricos. O Brasil é o país mais rico em água disponível para o consumo. Possuí 13,7 % de toda a água potável no mundo.Se hoje nós temos guerra por causa de petróleo, como será quando a água se tornar escassa?

Classificação da Área de Zoneamento da APA



Numa APA a propriedade das terras podem ser tanto pública ou privada, portanto, busca-se fazer a junção do uso de recursos naturais e a conservação ambiental, por ser uma unidade de conservação e visando a sustentabilidade da natureza e o manejo dos recursos naturais, onde haja harmonização no grau de ocupação humana e as diversidades ambientais, em seus potenciais e fragilidades.


Conforme o exposto e por questões legais, foi realizado um zoneamento ecológico que funciona como instrumento de gestão, este zoneamento funciona como estratégia determinando as normas de ocupação e uso do solo prevendo a utilização dos recursos naturais, organizando o espaço da APA em áreas com diferenciação de proteção.


Desta forma a APA está dividida em:
Zona de Regime Legal Específico (ZRLE); Zona de Vida Silvestre (ZVS), Zona de Conservação e Uso Sustentado dos Recursos Naturais (ZUS); Zona de Uso Agropecuário (ZUA); Zona de Requalificação Urbana (ZRU); Zona Especial de Proteção e Recuperação do Patrimônio Ambiental, Paisagístico e Cultural do Astroblema Cratera de Colônia (ZEPAC); Zona de Interesse Turístico, Histórico e Cultural (ZITHC). E além dessas Zonas, o Zoneamento também estabelece as seguintes Áreas: Áreas de Recuperação Ambiental (ARA) e Áreas de Preservação Permanente (APP).

Notícias_Gripe Suina atinge indios na APA Capivari Monos

A jornalista Renata de Freitas de São para a BBC Brasil, publicou no dia 24/08/2009.

Que o virus da gripe A(H1N1), contaminou oito indios que vivem na aldeia Tenondé Porã, que fica em Parelheiros, na cidade de São Paulo.

Ocorreu o 1º caso, na primeira quinzena de agosto. Não se sabe ao certo como a doença chegou lá, causas prováveis, foi o contato com não indigenas.

O médico afirma que todos eram crianças e foram tratados com sucesso, mas alerta que o virus continua circulando na aldeia.

Houve um aviso do Cacique Timóteo Popyguá, para que as famílias não saissem da aldeia até que o problema fosse controlado.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090824_indios_gripe_rnf_cq.shtml

A natureza é um ser em equilíbrio

quinta-feira, 5 de novembro de 2009




A água e todos os seres na região da APA vivem em harmonia. A própria natureza é responsável pela manutenção do equilíbrio. O ser humano altera o equilíbrio por diversos motivos, alguns por ganância, outros por sobrevivência, mas a grande maioria por falta de consciência.

O despertar da consciência se faz no dia-a-dia, mas para a sua aplicação prática no atual sistema é necessário mudar hábitos e costumes. Uma das propostas dos gestores da APA é a conscientização da população local, dos comerciantes e dos agricultores sobre a importância da preservação da região.

O fomento de atividades geradoras de renda na região e a atração de visitantes de maneira planejada  proporciona uma visão diferenciada sobre os valores e conceitos  propagado pela sociedade da cidade paulistana  em virtude do consumismo.

Com essa nova perspectiva sobre viver em harmonia com a natureza, todos ganham. Os agricultores protegem a área de depredações e ampliam seus ganhos em  colaboração com a comunidade. A comunidade tem uma renda com a atividade turística planejada. O governo diminui os gastos com a despoluição e vigilância da reserva. E, o ecossistema agrade.

Conheça e Proteja a Natureza

quarta-feira, 4 de novembro de 2009



Muitas pessoas não sabem, mais em São Paulo, há uma região imensa com uma área verde e uma vegetação densa, uma formação da Mata Atlântica, que abriga uma diversidade de plantas e animais. Esses fragmentos de vegetação têm como papel fundamental proteger a hídrica, principalmente porque nesta região encontram-se as nascentes de vários cursos d'água que abastecem a região metropolitana de São Paulo, nos trechos das bacias hidrográficas da Guarapiranga, da Billings e a totalidade da bacia hidrográfica do Capivari - Monos estão inseridos na APA.



Nesta região há uma carência enorme em estudar a composição das flores e espécies de plantas ameaçadas de extinção. Como podemos dar à devida importância as espécies de plantas, pela qual nem conhecemos? As plantas promovem ações mais eficazes e específicas para conservação da biodiversidade desta importante área.


Em relação à fauna, os moradores e visitantes ainda conseguem ouvir o som dos tucanos e muitas outras aves e apreciá-las durante as caminhadas, isso não deveria ser uma surpresa para as pessoas deveria ser um costume ter estes animais por perto protegidos e seguros.


Em geral, faltam estudos e projetos voltados à fauna e flora na região da APA Capivari Monos, sendo estas informações fundamentais para trabalhos de qualquer natureza, sejam de educação ambiental, políticas públicas ou recuperação ambiental, entre outros.


Um lugar com tanta riqueza deve ser cuidado, protegido e respeitado faça a sua parte, pois assim poderemos mudar o mundo ou parte dele.


Uma indicação de um site de conscientização: http://www.acidadeeolixo.blogspot.com/